sábado, 6 de outubro de 2012
Salto
Salto, abro os braços e mergulho
ar ar ar ar ar ar ar ar ar
uma queda infinita... marrrrrr
mergulho profundo,
pleno. Deixo tranqüilo que o Mar me leve de novo à superfície. Encho o peito de ar e olho pro céu... ...tanta poesia tentando alcançar esse simples... ...inspiro entregue, acolhido no mar... ... dias de janeiro... deito. Luz
Muda. O mar revolto, o vento forte, o céu preto, sombra, redemoinho... Pro fundo entregue, nos braços do mar, sem resistência... Cavernas, dentes, escuro, restos mortais...
Existo, seguro do que devo, olho no olho do bicho no fundo da caverna... Olhos castanhos cor de mel, tormenta sempre passa... Um soluço estranho, mais parece uma risada... Conduz teu corpo sem se mexer. À tona de novo, agora entendi.
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