ALGUNS DOS GRUPOS ESPALHADOS PELO MUNDO
Palhaços sem fronteiras
http://www.clowns.org/Colômbia
Doctora Clown
http://www.doctoraclown.org/
Holanda
CliniClowns
http://www.cliniclowns.nl/
Risaterapia
Peru
Doctores Bola Roja
http://www.doctoresbolaroja.com/
Alemanha
Clown-Doktoren
http://www.clown-doktoren.de/index.html
Espanha
http://www.payasospital.org/
França
E.U.A.
Big Apple Circus Clown Care
http://www.childrenshospital.org/patientsfamilies/Site1393/mainpageS1393P4sublevel61.html
Patch Adams
Gesundheit institute http://www.patchadams.org/
Patch Adams
Doutores da Alegria -Ângelo Brandini (Dr. Zorinho),Beatriz Sayad (Dra. Valentina Mosquito),César Gouvêa (Dr. Cizar Parker),César Tavares (Dr. Invólocro),Cláudia Zucheratto (Dra. Zuzu),Dagoberto Feliz (Dr. D. Pendy),Danielle Barros (Dra. Leonoura),Enne Marx (Dra. Mary Em),Eugênio La Salvia (Dr. Manjericão),Fernando Escrich (Dr. Escrich),Flávia Reis (Dra. Nena),Gabriella Argento (Dra. Du'Porto),Heraldo Firmino (Dr. Severino),Jaqueson Santana (Dr. Bicudo),Juliana Balsalobre (Dra. Bife),Juliana Gontijo (Dra. Dona Juca Pinduca),Karu Basso (Dra. Karulaine),Lu Lopes (Dra. Rubra),Luciano Pontes (Dr. Lui),Luiz Fernando Bolognesi (Dr. Comendador Nelson),Marcelino Dias (Dr. Micolino),Márcio Ballas (Dr. João Grandão),Márcio Douglas (Dr. Mané Pereira),Marina Quinan (Dra. Quinan),Paola Musatti (Dra. Manela),Pedro Pires (Dr. Dog),Raul Figueiredo (Dr. Zapatta Lambada),Rita Carelli (Dra. Clara Clarabela),Roberta Calza (Dra. Sakura),Ronaldo Aguiar (Dr. Charlito),Sávio Moll (Dr. Clóvis Socó),Sheila Arraes (Dra. Shirley),Soraya Saide (Dra. Sirena),Thaís Ferrara (Dra. Ferrara),Val de Carvalho (Dr. Xaveco Fritza),Val Pires (Dr. Valdisney),Vera Abbud (Dra. Emily),Wellington Nogueira (Dr. Zinho).
Os Fantásticos Frenéticos
Wellington Nogueira - Doutores da Alegria
“E aí, receberam nosso relatório?”. Mas a verdade, e aqui vou confidenciar
a vocês, é que eu, se pudesse chamar essas mal traçadas linhas à minha
maneira, as chamaria de crônica. Pois tenho notado que a crônica, para os que
não sabem, tem muitas semelhanças com o nosso trabalho. Vou defini-la, antes
de tudo: dentre os gêneros literários ela ocupa um lugar “menor”, um pouco à
nossa moda, digamos assim, ela não pertence à classe dos cânones na literatura,
ou seja, conto, folhetim, novela, romance. A crônica normalmente é publicada
no jornal, e morre com ele no dia seguinte. Da mesma maneira nós, palhaç ...
ops, quer dizer, médicos besteirologistas, não pertencemos ao cânone teatral…
ops, quer dizer, à fina flor da medicina. Somos mais identificados com os peões,
os que fazem o trabalho braçal, os que no dia seguinte serão esquecidos e não
entrarão para o ranking dos imortais, tal qual a crônica, que por estar no jornal,
no dia seguinte vai embrulhar peixe. Nosso trabalho faz sentido no momento em
que está se realizando, e não é pensado para a posteridade. Ele existe à medida
que existe tudo que lhe está ao redor: tal qual a crônica. E, tal qual os cronistas,
somos convidados a extrair da realidade a poesia, o lirismo, a crítica, a graça e o
humor que nosso olhar puder extrair. A partir desse olhar criam-se fragmentos
de vida, de teatro, de literatura, que gosto de chamar de crônica. Mas o que é
belo na crônica, e também no nosso trabalho, é a rede invisível que a sustenta. Se
rasgarmos um pedaço de papel onde há impressa uma crônica, veremos que do
outro lado há um emaranhado tão complexo quanto é complexo um ser humano.
As crônicas são assim como os homens: à maneira de um tapete persa. Do
lado de cima, temos um desenho claro e harmônico. Mas ao virarmos do avesso,
vemos o emaranhado dos fios e dos nós que o sustentam."
Beatriz Sayad
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